por Cleber Xavier
Já ouviu aquelas pessoas que dizem:"Eu sou assim, e nada vai me fazer mudar"; "Você tem que me aceitar como sou". Na minha opinião, estas expressões prontas escondem uma postura de pessoas acomodadas, sem expectativas, desmotivadas, ou seja, no sentido popular, está de "saco cheio".
Vivemos a transformação, ou, a mudança, desde nossa concepção; a todo momento nosso organismo se renova. Essa renovação também consiste na maneira de pensar, na maneira de se portar, na maneira de ver, na maneira de sentir, na maneira de ouvir, enfim, na maneira de ser. Cada momento em nossa vida é uma fase: fase em que vivíamos com aqueles colegas do bairro; fase em que trabalhamos em tal empresa; fase em que estudamos naquela faculdade; fase em que gozamos daquelas férias e, entre outros. Em cada fase, nos relacionamos com pessoas que nos marcaram deixando algo bom ou mau; vivemos em lugares que deixaram saudades ou nos deixaram traumas; participamos de acontecimentos que nos deram glórias ou vergonha.
Todos esses eventos são passíveis de nossa tranformação, desde que aceitemos tal. Quando não aceitamos mudanças, decretamos uma alienação temporal e espacial; queremos viver num ciclo perene daquela mesma etapa em que nos encontramos, revivendo constantemente aquela situação em que nos encontramos favoráveis e, fingimos que o mundo não mudou, que os valores, as ideias, o comportamento são os mesmos.
Estas pessoas interrompem esse processo natural de transformação, a fim de que somente o mundo externo se transforme para ela.
Pense num indivíduo sentado num trono, onde que ele só vê, ouve, cheira, sente ou degusta (5 sentidos) aquilo que está ao seu redor, pois, não quer levantar seu corpo, pesado pela estagnação do sedentarismo. Não "DESTRANFORMA" e nem TRANSFORMA, fica estático, quase se tornando um corpo meramente vegetativo.Dentro de uma rotina há a possiblidade de sua constante transformação. Parece paradoxal. Como posso mudar uma rotina dentro da própria rotina? O conceito rotina significa realizar algo da mesma maneira, mecanicamente. Se transformo, ou mudo uma rotina, logo essa rotina deixa de ser rotina. Parece ambíguo. Nós humanos não podemos ter uma postura de máquinas, aparelhos ou equipamentos que realizam todo dia a mesma ação.
Onde está o problema? Está na repetição do fazer ou na postura que se tem perante esta repetição? É uma postura acomodada ou um postura que enxerga além daquilo que é rotineiro?Acredito naquilo que faço? Quero aperfeiçoar o que faço? Procuro me atualizar sempre?
O fato é que na maioria das vezes, tudo depende do seu posicionamento perante as situações
Ouvi uma mensagem chamada, "A vida é um trem que passa", na qual, falava sobre a eterna mudança que passamos em nossa vida, onde estamos sempre em contínua mudança de estações. No entanto, para que esta estação lhe proporcione transformações depende como olha para as pessoas que estão viajando, que bagagens você carrega, qual o itinerário do seu bilhete de viagem, entre outras coisas afins. Se nosso olhar para essas coisas não alcança nada mais daquilo que você vê; se você não consegue enxergar possibilidades, novas expectativas, transformações e realizações, sua viagem pode ser para o local mais exótico ou incrível, ela se tornará rotineira.
A mudança custa concentração, recomeço, dedicação, fé e muitas vezes provoca frustação. Às vezes, essa transformação é arriscar um tiro no escuro. Quando nos colocamos a essa mutação, muitas vezes, quebramos paradigmas, valores. Tudo isso custa energia, e segundo a física, a energia não pode ser criada e nem destruída, somente transformada.
Vamos transformar nossa energia (leitura, raciocínio, dedicação, persistência, trabalho, planejamento etc) em Sucesso; Bons resultados; Conhecimento; Realização ...