segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sentimentos que marcam


por Cleber Xavier


No decorrer de nossa vida vivemos experiências que muitas vezes nos marcam profundamente: decepções amorosas, mortes na família, traições, preconceitos, enfim, situações que de alguma forma nos ferem. Em situações como estas, é possível escolher entre dois caminhos: fugir e não aceitar esses sentimentos ou encará-las.Esses sentimentos que marcam profundamente nunca são esquecidos, por isso que tentar fugir de sua realidade é querer enganar a si mesmo. E não há pior mentira do que àquela que contamos a nós mesmos; é impossível não saber de sua veracidade; é como contar fábulas a adultos de 30 anos e esperássemos que acreditassem firmemente nessas histórias.

Quando aceitamos uma situação e nos colocamos a encará-las é o passo que se dá para a maturidade. O crescimento só se dá a partir de uma crise, de um conflito. Quando vivemos situações assim, a vida nos dá oportunidade de enxergamos a nós mesmos; nossas vidas. Não é como olhamos no espelho; o espelho só mostra o que você quer ver, já o olhar que envolve seu caráter, sua personalidade, sua alma, abre espaço de ver e reconhecer suas fraquezas. Enxergá-las e aceitá-las é o primeiro passo da maturidade.

Você quer realmente ver quem você é?
Às vezes isso pode nos surpreender...

Você precisa escolher entre o comodismo de sua pseudo-imagem ou encarar seus monstros e ursinhos. Conta que certa vez alguém chegou a Sigmund Freud e falou a ele que sua terapia revelava os escorpiões que estavam escondidos na vida das pessoas através da psicanálise. Cuidado!!! Porque quando achá-los, podem te machucar com seu próprio veneno, mas lembre-se do que conta o ditado popular: a cura de um veneno está no próprio animal que o injetou.

domingo, 18 de abril de 2010

Quem quer se transformar? Quem quer mudar?


por Cleber Xavier


Já ouviu aquelas pessoas que dizem:"Eu sou assim, e nada vai me fazer mudar"; "Você tem que me aceitar como sou". Na minha opinião, estas expressões prontas escondem uma postura de pessoas acomodadas, sem expectativas, desmotivadas, ou seja, no sentido popular, está de "saco cheio".

Vivemos a transformação, ou, a mudança, desde nossa concepção; a todo momento nosso organismo se renova. Essa renovação também consiste na maneira de pensar, na maneira de se portar, na maneira de ver, na maneira de sentir, na maneira de ouvir, enfim, na maneira de ser. Cada momento em nossa vida é uma fase: fase em que vivíamos com aqueles colegas do bairro; fase em que trabalhamos em tal empresa; fase em que estudamos naquela faculdade; fase em que gozamos daquelas férias e, entre outros. Em cada fase, nos relacionamos com pessoas que nos marcaram deixando algo bom ou mau; vivemos em lugares que deixaram saudades ou nos deixaram traumas; participamos de acontecimentos que nos deram glórias ou vergonha.

Todos esses eventos são passíveis de nossa tranformação, desde que aceitemos tal. Quando não aceitamos mudanças, decretamos uma alienação temporal e espacial; queremos viver num ciclo perene daquela mesma etapa em que nos encontramos, revivendo constantemente aquela situação em que nos encontramos favoráveis e, fingimos que o mundo não mudou, que os valores, as ideias, o comportamento são os mesmos.

Estas pessoas interrompem esse processo natural de transformação, a fim de que somente o mundo externo se transforme para ela.

Pense num indivíduo sentado num trono, onde que ele só vê, ouve, cheira, sente ou degusta (5 sentidos) aquilo que está ao seu redor, pois, não quer levantar seu corpo, pesado pela estagnação do sedentarismo. Não "DESTRANFORMA" e nem TRANSFORMA, fica estático, quase se tornando um corpo meramente vegetativo.Dentro de uma rotina há a possiblidade de sua constante transformação. Parece paradoxal. Como posso mudar uma rotina dentro da própria rotina? O conceito rotina significa realizar algo da mesma maneira, mecanicamente. Se transformo, ou mudo uma rotina, logo essa rotina deixa de ser rotina. Parece ambíguo. Nós humanos não podemos ter uma postura de máquinas, aparelhos ou equipamentos que realizam todo dia a mesma ação.

Onde está o problema? Está na repetição do fazer ou na postura que se tem perante esta repetição? É uma postura acomodada ou um postura que enxerga além daquilo que é rotineiro?Acredito naquilo que faço? Quero aperfeiçoar o que faço? Procuro me atualizar sempre?

O fato é que na maioria das vezes, tudo depende do seu posicionamento perante as situações
Ouvi uma mensagem chamada, "A vida é um trem que passa", na qual, falava sobre a eterna mudança que passamos em nossa vida, onde estamos sempre em contínua mudança de estações. No entanto, para que esta estação lhe proporcione transformações depende como olha para as pessoas que estão viajando, que bagagens você carrega, qual o itinerário do seu bilhete de viagem, entre outras coisas afins. Se nosso olhar para essas coisas não alcança nada mais daquilo que você vê; se você não consegue enxergar possibilidades, novas expectativas, transformações e realizações, sua viagem pode ser para o local mais exótico ou incrível, ela se tornará rotineira.

A mudança custa concentração, recomeço, dedicação, fé e muitas vezes provoca frustação. Às vezes, essa transformação é arriscar um tiro no escuro. Quando nos colocamos a essa mutação, muitas vezes, quebramos paradigmas, valores. Tudo isso custa energia, e segundo a física, a energia não pode ser criada e nem destruída, somente transformada.

Vamos transformar nossa energia (leitura, raciocínio, dedicação, persistência, trabalho, planejamento etc) em Sucesso; Bons resultados; Conhecimento; Realização ...