por Cleber Xavier
Fazendo um comentário num blog de um amigo, Dmitri, (http://averdadesobreapoliticaatual.blogspot.com/) sobre política, apresentei um problema que achei interessante compartilha-lo no meu blog.
Pensemos em dois eleitores, um é extremamente displicente na escolha do seu candidato. Ele votou num candidato "x"; candidato no qual, o respectivo eleitor, não tinha a menor consciência de quem era; votou nele porque ele estava a frente nas pesquisas.
O outro eleitor era um pouco mais esclarecido, pesquisou sobre a vida do seu candidato, observou a opinião de outras pessoas e, a partir de sua análise, concluiu que este candidato "y" era o mais adequado para assumir um cargo público.
Na eleição, os candidatos "x" e "y" ganharam com uma quantidade expressiva de votos, e ambos assumiram seus respectivos cargos. Passou se um tempo e o candidato "y" que assumiu o cargo se envolveu num caso de corrupção, enquanto o candidato "x" desenvolveu um ótimo trabalho.
Quem votou certo, o eleitor que não pesquisou e displicentemente votou num candidato (x) que nem conhecia, mas, este candidato, acabou fazendo um ótimo trabalho, ou o eleitor que pesquisou, analisou, comparou sobre a vida e projetos de seu candidato (y), mas pela sua surpresa ele se envolveu num escândalo de corrupção?
Quero deixar claro que a questão não é analisar se o eleitor que pesquisou seu candidato não fez uma boa análise, mas, se o VOTO CERTO é fruto de um produto final ou de um processo? Em outras palavras, o VOTO CERTO consiste especificamente num eleitor que procura exercer sua cidadania com consciência, ou consiste na escolha de um candidato que, você não tem a menor ideia de quem seja, mas quando assumi o cargo público faz um bom trabalho?