sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

O MELHOR PEDIDO PARA O ANO NOVO

Para mim, o novo ano representa muitas coisas: renovação, novas expectativas, novos projetos etc. Essa transição para o ano novo dá a impressão de que é um momento em que tomamos um belo banho na qual tiramos todo o nosso cansaço, nossas lutas perdidas, desânimos e falta de fé. Mas, além de tudo isso, o ano novo representa um momento de agradecimento e pedido a Deus; agradecimento por tudo o que se passou no ano passado, mas, e o pedido? Devemos pedir a Deus o quê?

Pedir emprego, trabalho, dinheiro, namorada, marido, carro, casa, faculdade ou viagem? Não
Pedir saúde, paz, fé, alegria, felicidades, amigos? São importantes, mas arrisco-me a dizer que não.

Toda vez que penso em pedidos, eu me lembro de Salomão. A Bíblia narra que Deus lhe colocou numa situação em que ele poderia escolher o que quisesse. Ele não optou por riqueza, fama, bens ou coisa do gênero, mas simplesmente por sabedoria. A sabedoria é a virtude que nos proporciona a saber agir da melhor forma em todas as circunstâncias, na saúde ou na doença, com emprego ou desempregado, na riqueza ou na pobreza, com amigos ou sem amigos, na paz ou sem paz, na alegria ou na tristeza... Agindo com sabedoria viveremos com paz, fé, alegria e amor.

Não sabemos como será nossas vidas no ano de 2011, por isso, peçamos a Deus que, passando por coisas boas ou não muito boas, que Ele nos dê sabedoria para sabermos agir da melhor forma diante das circunstâncias da vida.

Um bom ano novo a todos, com muita SABEDORIA!

Cleber Xavier

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

FORMANDOS 2010 EE HONORINA RIOS DE CARVALHO MELLO

E aí gente, o fim de uma etapa... ou seria um novo começo?


Tudo aquilo na vida que concluímos é bom sempre avaliarmos. Por isso pensem no que viveram nesses 3 anos estudando no Honorina: os momentos de felicidade, momentos de tristeza, momentos chatos, momentos de aprendizagem, momentos de rebeldia, momentos de choro, momentos de ódio, momentos de perdão, momentos de compaixão e tantos outros.

O importante desses momentos é que vocês não os vivenciaram sozinhos, mas compartilharam desses sentimentos; alguns mais, outros menos; alguns diretamente, outros indiretamente. A princípio, seus colegas, professores, diretores, funcionários eram apenas pessoas, gente, mais um no mundo, mas com o tempo passaram a ter nomes e significados na vida de vocês; significados bons e outros ruins, mas tinham significados.

Acima de tudo é importante perceber nessa vivência o fato de que estava acontecendo um processo marcante na vida de vocês; vocês estavam se construindo como pessoas, criando a personalidade de vocês, formando o caráter de vocês, enfim, podemos dizer que tudo aquilo que vocês são hoje neste momento é resultado do que plantaram nestes 3 anos.

Pergunto a vocês: o que vocês plantaram, o que vocês formaram de si mesmos, concluiu-se em um bom resultado, em uma boa obra? Pode-se dizer que sim, mas pode-se dizer que não. Quem pode dizer isso? Nós professores, não; a escola em si, não; a família de vocês, não; a sociedade, não? Seus colegas? Não. Vocês? Talvez. Quem? Quem pode dar essa certeza? Só a VIDA vai revelar. Vocês vão perceber que no final de tudo é sempre a VIDA quem vai dizer se você tomou a escolha certa ou não; é somente ela quem tem razão.

E vocês aprenderão isso, e quem vai ensiná-los será a “professora VIDA”. Ela ensina de uma maneira tão eficaz que ela não precisa chamar atenção, utilizar recursos didáticos, como datashow, para explicar algo. Vocês vão sentir na pele este aprendizado. Aqueles que construíram uma boa bagagem nestes 3 anos, terão dificuldades sim, porém, saberão enfrentar os obstáculos com maturidade e sabedoria; já, aqueles que não construíram uma boa bagagem terão mais dificuldades, mas não quer dizer que não possam conseguir.

Lembrem-se, o problema não está em ter vivido apenas experiências ruins nestes 3 anos, como também, o fato de só ter vivido experiências boas não garante nenhum sucesso futuro. A diferença está no que aprenderam, tanto dessas experiências ruins quanto dessas experiências boas. As escolhas que fizeram, as atitudes que tomaram, os hábitos que criaram, a visão de mundo que formaram, os valores que construíram, nestes 3 anos, tudo isso vai ser pesado muito mais nesta nova etapa.

Para concluir, quero dizer que a essência do sucesso não está em ter muito dinheiro, um ótimo emprego ou fama; são itens que fazem parte do sucesso, mas não são fundamentais. O verdadeiro fundamento de um sucesso encontra-se em coisas que o dinheiro não pode comprar. Coisas como: saúde, verdadeiros amigos, respeito, amor e Deus.

Galera, de coração, quero desejar-lhes um super, ultra, hiper, turbo, mega, master sucesso na vida de cada um de vocês.

Profº Cleber Xavier

Filosofia

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O que é um VOTO CERTO?

por Cleber Xavier


Fazendo um comentário num blog de um amigo, Dmitri, (http://averdadesobreapoliticaatual.blogspot.com/) sobre política, apresentei um problema que achei interessante compartilha-lo no meu blog.


Pensemos em dois eleitores, um é extremamente displicente na escolha do seu candidato. Ele votou num candidato "x"; candidato no qual, o respectivo eleitor, não tinha a menor consciência de quem era; votou nele porque ele estava a frente nas pesquisas.

O outro eleitor era um pouco mais esclarecido, pesquisou sobre a vida do seu candidato, observou a opinião de outras pessoas e, a partir de sua análise, concluiu que este candidato "y" era o mais adequado para assumir um cargo público.

Na eleição, os candidatos "x" e "y" ganharam com uma quantidade expressiva de votos, e ambos assumiram seus respectivos cargos. Passou se um tempo e o candidato "y" que assumiu o cargo se envolveu num caso de corrupção, enquanto o candidato "x" desenvolveu um ótimo trabalho.



Quem votou certo, o eleitor que não pesquisou e displicentemente votou num candidato (x) que nem conhecia, mas, este candidato, acabou fazendo um ótimo trabalho, ou o eleitor que pesquisou, analisou, comparou sobre a vida e projetos de seu candidato (y), mas pela sua surpresa ele se envolveu num escândalo de corrupção?


Quero deixar claro que a questão não é analisar se o eleitor que pesquisou seu candidato não fez uma boa análise, mas, se o VOTO CERTO é fruto de um produto final ou de um processo? Em outras palavras, o VOTO CERTO consiste especificamente num eleitor que procura exercer sua cidadania com consciência, ou consiste na escolha de um candidato que, você não tem a menor ideia de quem seja, mas quando assumi o cargo público faz um bom trabalho?

domingo, 19 de setembro de 2010

A vida não tem forma

por Cleber Xavier


Desde nossa infância somos formados a entender que a vida possui uma certa forma: quadrada, redonda, triangular, retangular ou tantas outras. Somos hermeticamentes condicionadas a nos moldar a tais, compreendendo que a condição da felicidade esta entre as linhas que fecham a respectiva forma. Vamos crescendo e começamos a não caber mais dentro delas e acabamos por ficar entre dois caminhos: se moldar a respectiva forma, se encolhendo e se acomodando entre suas paredes, proporcionando pouca resistência aos limites, a fim de que não se quebrem ou, esticar os membros quebrando bruscamente os limtes impostos pela forma, provocando edemas, feridas e até sangramento, pois, as paredes possuem uma certa resistência que quanto mais demora a quebrar, mais enrijece.

Segundo um filósofo chamado Jean Paul Sartre, cada homem deve inventar seu caminho, ou seja, cada ser humano é responsável por criar sua forma, ao contrário de ser moldado. Mas, em vista disso, pode-se questionar que a vida cria sistemas, estruturas e condições que são impossíveis de não serem evitadas. Sartre diria o seguinte: "o importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós".

Boa sorte a todos!!!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O povo tem o político que merece?

por Cleber Xavier



Quero usar das ideias de Maquiavel para trabalhar esse assunto. A frase "o povo tem o político que merece" quer afirmar que o fato dos políticos serem corruptos consiste na razão de que essa corrupção é gerada pelo próprio povo que se vende por cestas básicas, tratamento dentários, quantia de dinheiros, favores e entre outras coisas afins. Outro fator que podemos mencionar é que esse político sai do meio desse povo que traz uma concepção de política, como um meio fácil de ganhar dinheiro.

Se olharmos o verdadeiro sentido de política, buscando a concepção grega, veremos que esta é a ARTE DE GOVERNAR. Quando se diz arte, entende-se que não é uma simples prática, mas um talento, uma verdadeira competência. Realmente é preciso ter talento para governar, pois, conseguir encontrar o bem comum de uma sociedade que é marcada por enormes diferenças das mais variadas, somente alguém com muito talento. O problema é que desviaram o sentido de política, não como talento para governar, mas como talento para manipular. E para isso não se especializaram no verdadeiro ramo da administração pública, mas sim na publicidade. Acho que estão lendo o livro de Maquiavel, (O Príncipe) "o político não precisa ser bom, mas apenas parecer bom".

Maquiavel entende a natureza humana não como entendia Aristóteles "o homem é um animal político", ou seja, ele nasceu para convivência com o outro, mas, para Maquiavel, o ser humano nasceu para a divisão e a desunião. "Os homens são ingratos, volúveis, simulados, dissimulados, fogem dos perigos, são ávidos de ganhar, são desconfiados, invejosos, tem mais receio de ofender a quem se faz temer do que aquele que se faz amar, esquece rapidamente da morte do pais do que a perda do patrimônio." Em resumo: os homens são maus.

Além disso, para Maquiavel, todas as relações humanas são relações de poder. Para que você alcance seus fins, você precisa controlá-los sem se deixar levar pelo controle deles. Essa busca consiste na regulação do agir humano, somente assim você pode fundamentar seu poder.

Será que devemos nos conformar com essa ideia sobre a natureza humana e aceitar que o ser humano é naturalmente mau, por isso, não adianta tentar idealizar um povo consciente e um político responsável pelo poder público?

Na Política, os fins justificam os meios

por Cleber Xavier




Já dizia o famoso e tão atual filósofo Nicolau Maquiavel (1469-1527) em sua obra O Príncipe "os fins justificam os meios". Este filósofo transformou o olhar sobre a política. Ao meu ver enxergou uma política técnica e eficiente em relação a manutenção do poder.

Com certeza você já ouviu falar naquela expressão quando alguém faz algo maldoso: "Você é maquiavélico". O conceito Maquiavélico veio do sobrenome de Nicolau, em razão de suas obras. Há uma maneira errônea de interpretar Nicolau Maquiavel como sendo um filósofo que afirmava que alguém que exerce um poder governamental deve agir como um carrasco, um imoral, um aproveitador, um ganancioso, enfim, tudo aquilo que exclui a virtude. Essa visão é uma análise superficial sobre suas ideias.

Para Maquiavel, a importância política se consolida na potencialidade de garantir a unidade, a ordem, a segurança e a prosperidade de uma comunidade. Se para conseguir isso o político precisa ser tirano, ganancioso ou imoral, Maquiavel defende esses atributos. Dessa forma podemos ver que Maquiavel não defende necessariamente um governante imoral. Para ele, se esse atributo contribuir para a unidade política, é importante que continue, como também, se numa determinado governo, para garantir a unidade política o governante precise ser moral, continue sendo moral. Não importa como se chega nessa unidade política, desde que se chegue nela (os fins justificam os meios).

Acho que os métodos de Maquiavel é livro de cabeceira de muitos políticos. A diferença é que o objetivo proposto por Maquiavel na qual consiste na unidade política de uma comunidade, é mudado para uma busca totalmente voltada para o alcance do poder, ou seja, se para que que eu consiga o poder eu precise fazer coisas (boas ou más), eu farei (os fins justificam os meios).

Existem políticos que para conseguir ou manter o poder rompem com amizades que um dia foram verdadeiras; mudam de caráter como se mudassem de roupas; criam "faxadas" permanecendo com as esposas para garantir a imagem de uma pessoa de família; carregam bebês que nunca mais voltaram a vê-las; tomam café em padarias populares; abraçam pobres e consola os aflitos.

Maquiavel diz que o político não precisa ser bom, mas apenas parecer bom. Dessa maneira as qualidades morais se tornam simples instrumentos na luta pelo poder e no sucesso político.

Aproveite essas eleições e verifique quem tem como livro de cabeceira a obra de Maquiavel "O Príncipe"

domingo, 18 de julho de 2010

A MORTE

por Cleber Xavier

Você já parou para pensar na morte? Não? Nunca? Por que nunca pensou na morte, já parou para pensar o porquê disso? Medo? Tenho mais o que fazer?
QUEM NUNCA PENSOU NA MORTE, NUNCA VAI COMPREENDER O VALOR DA VIDA. Quem vive se anestesiando do fim inevitável que algum dia virá para nós é porque não entendeu o que realmente é a vida.

É até contraditório afirmar mas, somente os mortos sabem realmente o que é a vida. Interessante ver que aqueles que desfrutam do NÃO-SER é que compreendem o SER., e aqueles que desfrutam do SER não compreendem tanto o SER (vida) quanto o NÃO-SER (morte)

Vi num programa chamado Café Filosófico (http://www.cpflcultura.com.br/) que passa na TV CULTURA, todos os domingos por volta das 23h, na qual, falava sobre a morte. Não me recordo o nome do palestrante, mas, ele apresentou uma perspectiva interessante sobre esse assunto. A ideia consiste em afirmar que SOMENTE OS VIVOS EXPERIENCIAM A MORTE. Meio confuso né. Como os vivos experienciam a morte se eles (vivos) não morreram. Essa afirmação dá base a uma outra: SOMENTE O OUTRO MORRE, JÁ VOCÊ NÃO.

Para entendermos melhor essa concepção da morte é preciso compreender a lógica do SER (vida) e do NÃO-SER (morte).

Pensemos um pouco. Quem é que pode morrer? Só pode morrer quem é vivo, ou seja, quem está na vida. E somente quem está na vida é que pode dizer que alguém morreu, porque o falecido deixou de ser para afirmar a sua não existência. Percebamos que só os vivos é que são expectadores da morte. Por isso volto aquela ideia do início: A MORTE SÓ ACONTECE PARA O OUTRO. E se os vivos são os espectadores da morte, somente eles podem experienciá-las, pois quem morre deixa de ter experiências, seja qual for. Por isso que SOMENTE OS VIVOS EXPERIENCIAM A MORTE. Podemos perceber isso nas lágrimas, na angústia, no desespero e no lamento de quem fica na vida quando algum ente querido falece.

Vou aproveitar um trecho da "Carta a Meneceu" do filósofo Epicuro para complementar essa ideia:

"... enquanto existimos a morte não está presente, e quando a morte está presente nós já não existimos. Nada é portanto nem para os vivos nem para os mortos visto que não está presente nos vivos, e os mortos já não são."

Parece que não se exclui a morte da vida pois A MORTE FAZ PARTE DA VIDA.



quarta-feira, 14 de julho de 2010

O QUE É PRECISO PARA SE ARREPENDER?

por Cleber Xavier



Cândido era um milionário, tinha 34 anos de idade e vivia em altas festas da high-society. Sempre preocupado com sua imagem, fazia de tudo para que seus "podres" não fossem divulgados. Até então, Cândido não tinha que se preocupar em relação a seu comportamento, pois para ele, o fato de não ser casado justificava  suas "saidinhas" com mulheres de programa. Mas, mesmo assim, ele exigia de seus assessores que escondessem essas suas aventuras do público, principalmente da mídia.


Numa de suas aventuras sexuais ele acabou sendo humilhado por uma garota de programa por ter um mau desempenho sexual. Se sentindo rebaixado perdeu as estribeiras e acabou matando-a. Esse crime ganhou espaço na mídia e ele sendo afetado por tudo aquilo sentiu um amargo no peito e um arrependimento enorme por ter feito aquilo. Dormindo na cadeia, desejou ardentemente voltar àquele quarto e fazer tudo diferente do que ocorreu. Por circunstâncias do destino, quando abriu os olhos se viu naquele quarto esperando a garota de programa chegar, e percebeu que havia voltado no tempo. Ele não quis saber se aquilo tudo era um sonho ou não, ele só sabia que iria fazer tudo diferente. Quando a garota chegou, ele fez o programa e logo depois que ela o humilhou, ele a pagou e a mandou embora dizendo que nunca mais a queria ver. Depois prometeu em pensamento: "- Nunca mais vou fazer uma besteira dessa. Imagine estragar a vida que tenho por isso. Nunca mais!!!".

Passou um tempo e ele matou uma outra garota de programa. Lembrando de sua promessa quebrada, amargamente se arrependeu e desejou mais uma vez voltar. Abriu os olhos e se viu novamente na cena e arrumou o estrago que anteriormente havia feito. Passou o tempo novamente e ele cometeu o mesmo crime e quando tentou voltar para aquela cena de novo, por mais que ele quisesse não conseguia. Em vista disso, começou a gritar desesperado: "- Eu quero voltar, EU QUEROOO VOLTARRRR!!!

Cândido abre os olhos e se vê na mesma cadeia onde estava na primeira vez que cometeu o crime e percebeu que nunca havia voltado, tudo não passou de um sonho. Um guarda se aproxima e diz:
       - Até que enfim acordou. Nós o drogamos porque você estava muito agitado e acabou dormindo por quase 18 horas. Por você ter muita grana, com certeza, você daria qualquer valor para voltar no tempo e mudar aquela cena, não é? Cândido olhou a sua volta e fechou os olhos. Por um momento as lágrimas desceram pelo seu rosto, pensou em tudo que havia vivido e sentiu um sentimento forte tomar conta de si. Se preparou como havia feito antes para voltar e segurando no colarinho do guarda disse em alto e bom som:
        - NÃO QUERO VOLTAR, NÃO QUERO VOLTAAARRRR, NÃO QUERO VOLTARRRRRR!!!! AAAAAAHHHHHH!!!!
Com aquela cena, os guardas o agarraram e aplicaram outra droga para fazê-lo dormir. E Cândido mais desesperado grita: - SE EU DORMIR EU VOU VOLTAAAAAARRRRR!!! NÃO!!! NÃO!! NÃO QUERO DORMIRR!!!

Em razão da droga, Cândido dorme e um dos guardas, sem não entender sua atitude diz: - Muito poder pode ser um sinal de pouco controle.

Digo a vocês leitores, por que o milionário Cândido não queria mais voltar, mesmo que essa volta seja um sonho ou não? Por que ele não queria mais limpar o seu passado? O que o fez tomar essa atitude?
   

sexta-feira, 2 de julho de 2010

NÃO FOI POSSÍVEL GRITAR O HEXA!!!

por Cleber Xavier



Como posso começar a falar dessa Copa. Eu sempre gostei do Dunga, desde da copa de 94 sempre admirei sua liderança e raça. No início foi difícil aceitar o Dunga como técnico, isso em razão da nenhuma experiência no ramo, porém, mostrou sua qualidade ganhando os torneios que antecederam a atual Copa. Confiei no seu trabalho a partir de então. Respeitei sua lógica ao escolher seu time e tive fé no seu elenco. Acompanhei os jogos torcendo e sempre acreditando em cada jogada.

No jogo de hoje eu fiquei triste não necessariamente pela derrota da seleção, mas por ver um ótimo primeiro tempo que proporcionou uma completa confiança e logo após uma queda frustrante. Nada pior do que dar e depois tirar. Fiquei imaginando uma criança pegando e se deliciando com seu doce quando de repente um grandalhão lhe tira esse prazeroso doce lhe deixando o amargo da perda.

Acho que um pouco de filosofia poderia ter ajudado nesse segundo tempo. Se eles conhecessem um pouco sobre a ATARAXIA poderiam ter mudado este resultado. A ataraxia é um conceito usado pelos antigos gregos para definir a impertubalidade emocional. O verdadeiro sábio é aquele que é indiferente quanto as coisas que acontecem ao seu redor e é capaz de controlar suas emoções para não se prejudicar quanto a seus objetivos racionais. As emoções são consideradas como doenças do espírito que perturbam o indivíduo. Os Estóicos - escola filosófica que preconizava a austeridade e a indiferença do ânimo - acreditavam nessa linha de pensamento.

Quando o primeiro gol da Holanda ocorreu, faltou ataraxia dos jogadores para controlarem suas emoções.rs

AAAAAAAAA....... QUE RAIVAAAAAAAAAAA ... PERDEMOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Acho que falta Ataraxia prá mim também rsrsrsr


sexta-feira, 18 de junho de 2010

QUEM QUER SER LOUCO?

por Cleber Xavier



Nossa! A loucura é uma questão literalmente louca mesmo.
Como podemos definir a loucura? Quais critérios caracterizam a loucura? A loucura é boa? Já te chamaram de louco? Você já rasgou dinheiro???? rs

Segundo o dicionário HOUAISS, a loucura é: um distúrbio, alteração mental caracterizada pelo afastamento mais ou menos prolongado do indivíduo de seus métodos habituais de pensar, sentir e agir.

É interessante perceber que a loucura é essencialmente definida como a perda de um comportamento, a princípio, construída por alguém que a determinou ser uma ação que faz parte de uma categoria chamada de "bom senso". Esse "bom senso" é moldado por uma estrutura racional que poda e frustra os sentimentos que são carregados de impulsos demasiadamente inaceitáveis pela sociedade-razão.

Você já deve ter ouvido as seguintes expressões:

- Não chore, seja homem!

- Pare de gritar!

- Não corra, é proibido!

- Você é louco, você vai se declarar para ela?!

- Você está louco! Não faça assim, sempre foi daquele jeito.

- etc...

Esse grito emocional de nossos sentimentos; esse animal irracional que constantemente rosna para sair das cadeias racionais enjaulado dentro de nosso íntimo, briga para não ser domesticado. Já vi no filme “Matrix” a seguinte expressão: “negarmos nossos impulsos é negarmos nossa própria espécie humana”. Ou seja, se exageradamente controlamos esses impulsos estamos nos tornando robôs e não mais humanos borbulhando de sentimentos.

Uma idéia interessante de um filósofo chamado, Erasmo de Rotterdam (1466 – 1536), em sua obra “Elogio da Loucura” diz que Jesus pede que seus discípulos sigam o exemplo das crianças, dos lírios, da mostarda e dos passarinhos. Todos estes citados são desprovidas de inteligência e vivem somente graças à orientação da natureza. Isso é um comportamento completamente louco para as categorias racionais da sociedade.

Parece que a loucura é um estado onde podemos expressar o nosso verdadeiro eu escondido, aprisionado dentro de nós mesmos e que nos faz bem quando o soltamos, pois, derruba máscaras pesadas que levamos na nossa vida para aparentarmos pessoas socialmente corretas. Há muitas pessoas que alcançaram sua felicidade porque traçaram um caminho onde muitos achavam errado, loucura, insano.

Disso tudo surge um grande dilema para sua vida:
Você quer ser feliz ou ter razão?

terça-feira, 8 de junho de 2010

"MEMÓRIA" PRIMITIVA

por Cleber Xavier


Você já sentiu seu coração bater forte diante de uma situação na qual você ficou preocupado, ansioso? Você já experienciou - numa situação de estresse - uma sensação onde parece que há centenas de borboletas voando no estômago? Você já sentiu seu rosto esquentar e avermelhar porque você estava numa situação constrangedora?

Essas reações fisiológicas do corpo são resquícios de uma certa "memória" gravada em nosso gene dos tempos primitivos. A ansiedade, a preocupação, o nervosismo são estados que nos provocam uma série de reações fisiológicas que provocam batimento cardíaco acelerado; vontade de defecar ou urinar; avermelhamento do rosto; entre outros afins.

Segundo algumas teorias, essas reações são particularidades herdadas de nossos ancestrais. Todas essas reações foram fundamentais para àqueles que viviam num ambiente de perigo onde que era preciso correr, ou lutar contra animais ferozes ou até pessoas com ferramentas não muito eficazes; essas reações também auxiliavam a desenvoltura numa caça ou pesca.

Nossos ancestrais precisavam que seu corpo liberasse todas essas reações porque eram fundamentais para que o corpo pudesse responder aos seus movimentos com melhor desempenho. Essas ações fisiológicas proporciona a pessoa os elementos necessários - como sangue, oxigênio etc. - para ter um bom desempenho.

Hoje sentimos essas mesmas reações mas diante de situações totalmente diferentes de nossos ancestrais. Nosso corpo quando percebe qualquer estado semelhante a ansiedade inicia sua performance achando que está enfrentando situações perigosas como de nossos antepassados primitivos. O corpo condicionou a essas respostas fisiológicas.

Há teorias que dizem que daqui alguns milhões de anos nosso corpo vai evoluir e adequar suas reações fisiológicas para as situações que realmente estão vivenciando. O corpo não responderá segundo os resquícios primitivos de fuga ou luta. Se essa teoria estiver certa, como será que os corpos responderão?

Outra ideia interessante é que desta evolução dos corpos teremos um outro benefício que muita gente procura desesperadamente hoje em dia: emagrecer. Essa evolução deixará os corpos mais magros, porque os primitivos viviam situações de extrema dificuldade em achar comida. Em vista disso, o corpo - inteligentemente - fazia reservas para uma possível escassez. Hoje, fisiologicamente, nossos corpos continuam com essa ação. Alguns especialistas da saúde afirmam que quando alguém faz uma dieta rigidamente prejudicial, na qual, chega a passar fome para não engordar, qualquer coisa que ela come, o seu o corpo transfere grande parte das substâncias deste alimento para uma reserva, fazendo com que você mais engorde do que emagreça. Isso em razão de que seu corpo percebeu o estado de fome em que você está se sujeitando, por isso está fazendo reservas para suprir a falta de nutrientes que lhe faltarão por causa da rígida dieta. Essa reserva se encontra principalmente na barriga. (aiaiaia)

Segundo especialistas da saúde, a melhor dieta é aquela equilibrada e não exagerada como o do exemplo acima.

Já dizia Aristóteles, para tudo é importante buscar a virtude, ou seja, o justo meio das coisas. Por exemplo: é prejudicial comer exageradamente, mas também deixar de comer é ruim para saúde; o correto, a virtude, está no equilíbrio da alimentação.

domingo, 6 de junho de 2010

SOCIEDADE LÍQUIDA

por Cleber Xavier


Li um artigo muito interessante de Zygmunt Bauman, onde ele falava sobre o conceito da "Sociedade Líquida". Ele afirma que vivemos num tempo marcado pela flexibildade, na qual, provoca uma certa fragilidade no que tange nossas relações sobre as coisas ou pessoas.

Essa sociedade líquida é comparada com a água, em razão deste elemento natural ter a potencialidade de alterar sua forma conforme seu recipiente. Nós estamos tendo essa característica instável, nos moldando conforme o andar da carruagem. Perdeu-se o aspecto durável e sólido das coisas, tudo é passível de mudança.

Os antigos viviam esse aspecto solidificável da vida, era possível planejar e criar metas a longo prazo, hoje, tudo é inseguro, nada é garantido; não se planeja a longo prazo. Pode ser que essa característica ganhou tal forma pela rápida mudança que nossas vidas está passando com o avanço da tecnologia. A internet é um exemplo disso. Nunca foi tão rápido e eficiente fazer "amigos", mas também, nunca foi tão rápido e eficiente perdê-los. Temos tantos contatos que se torna sobre-humano manter relações solidificáveis com eles. É possível até se perguntar, será que esses contatos são verdadeiramente amigos ou são apenas contatos? Podemos classificar essas relações: 1)amigo; 2)colega; 3)contato; 4)alguém; 5)adicionei sem saber; 6)nossa, esse cara tá aqui; 7) desconhecido; etc

O mundo vem correndo tão rápido que quando estamos numa relação estável, seja ela profissional, amorosa ou de amizade, na nossa cabeça vem a ideia de que estamos perdendo as novidades. Como se fosse uma novela, na qual, não devemos perder de jeito nenhum o próximo capítulo, pois, tem novidades. Lembrando que a novela é um exemplo por excelência dessa liquidez social. Atualmente os roteiristas mudam o decorrer da história conforme o ibope televisivo. Se tal história não está colando, se o ator está muito feio, se o bandido está tendo mais ibope, rapidinho eles mudam a direção do roteiro.

A sociedade parece estar nessa moda da água: incapaz de manter a forma.

Acho que podemos nos perguntar, essa liquidez é natural do ser humano?
É possível solidificar relações dentro de um mundo instável?
Essa solidificação de relações ou perspectivas não poderia criar possíveis preconceitos, pois, este é uma certa postura equivocada e firme sobre algo?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

TEM COISAS QUE NÃO É POSSÍVEL PLANEJAR, ELAS ACONTECEM.

por Cleber Xavier



Eu havia escrito um texto sobre a "Preocupação" neste blog. Demorei um tempão prá finalizá-lo. Quando cliquei para que ele seja postado - não sei o que aconteceu - simplesmente desapareceu. Que raiva eu fiquei. Procurei de todas as formas encontrar uma maneira para resgatá-lo e nada. Tive que engolir esse sapo. Só ficava pensando, "puts.... levei mó tempo prá nada". É... tem coisas que não é possível planejar, elas acontecem.


A todo momento planejamos. Preferimos o controle da situação ao invés da incerteza.
Imagine que você é um capitão de uma embarcação marítima na qual, tem o objetivo de atravessar o Atlântico. É imprescindível que se planeje muitas coisas para que seja cumprida a missão: alimentação, combustível, remédios, previsões do tempo entre outros.

No entanto, o Planejar é um mero detalhe diante do grande mistério que é a Vida. Penso que o Planejar, às vezes nos coloca como Domadores da Vida.

Um domador de leão dentro de uma jaula tenta domesticar um leão selvagem. O domador com sua habilidade racional procura meios para fazer com que o leão obedeça suas ordens; o leão selvagem, simplesmente segue o fluxo natural de seu instinto e reage com um comportamento agressivo.

Com o tempo e muitas feridas esse leão selvagem vai se adaptando às regras do domador, porém, seu instinto está no cerne de sua natureza e vai ter momentos que o domador vai se surpreender diante daquilo que ele havia planejado.Esse leão nunca vai ter a mesma essencialidade que tinha quando vivia livre no seu habitat. Seu instinto vai tentar resgatá-la, porém, as cicatrizes são profundas e nunca mais chegará a essa essência.

O controle muitas vezes acaba com a beleza do que é submetido; perde-se sua naturalidade, sua essência, seu brilho e, se torna algo superficial, montado, padronizado, igual.

Acredito que quando não conseguimos executar nossos planos, acho que a vida neste momento está dando um NOVO e ORIGINAL tempero para nossa existência. Ela está reagindo contra nosso controle; quer mostrar que a vida é mais que CAUSA e EFEITO; ela é inconstante, indomesticável. Ela quer preservar sua beleza que vem do que é natural. E essa beleza nos coloca diante do mistério da vida que é intransponível.
Essa incapacidade de compreendermos esse mistério é que proporciona a beleza. Nós vamos desejá-la até o fim da nossa vida, pois nunca vamos consumi-la.

Eu procuro planejar tudo sim, a fim de que possa estar preparado contra as intempéries da vida; sou humano, tenho minhas inseguranças. No entanto, mesmo não aceitando no momento acontecimentos que não estavam nos meus planos, percebo que são situações que nos fazem perceber um pouco mais sobre a natureza humana e, embeleza a vida pela pura essência do que é natural.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Sentimentos que marcam


por Cleber Xavier


No decorrer de nossa vida vivemos experiências que muitas vezes nos marcam profundamente: decepções amorosas, mortes na família, traições, preconceitos, enfim, situações que de alguma forma nos ferem. Em situações como estas, é possível escolher entre dois caminhos: fugir e não aceitar esses sentimentos ou encará-las.Esses sentimentos que marcam profundamente nunca são esquecidos, por isso que tentar fugir de sua realidade é querer enganar a si mesmo. E não há pior mentira do que àquela que contamos a nós mesmos; é impossível não saber de sua veracidade; é como contar fábulas a adultos de 30 anos e esperássemos que acreditassem firmemente nessas histórias.

Quando aceitamos uma situação e nos colocamos a encará-las é o passo que se dá para a maturidade. O crescimento só se dá a partir de uma crise, de um conflito. Quando vivemos situações assim, a vida nos dá oportunidade de enxergamos a nós mesmos; nossas vidas. Não é como olhamos no espelho; o espelho só mostra o que você quer ver, já o olhar que envolve seu caráter, sua personalidade, sua alma, abre espaço de ver e reconhecer suas fraquezas. Enxergá-las e aceitá-las é o primeiro passo da maturidade.

Você quer realmente ver quem você é?
Às vezes isso pode nos surpreender...

Você precisa escolher entre o comodismo de sua pseudo-imagem ou encarar seus monstros e ursinhos. Conta que certa vez alguém chegou a Sigmund Freud e falou a ele que sua terapia revelava os escorpiões que estavam escondidos na vida das pessoas através da psicanálise. Cuidado!!! Porque quando achá-los, podem te machucar com seu próprio veneno, mas lembre-se do que conta o ditado popular: a cura de um veneno está no próprio animal que o injetou.

domingo, 18 de abril de 2010

Quem quer se transformar? Quem quer mudar?


por Cleber Xavier


Já ouviu aquelas pessoas que dizem:"Eu sou assim, e nada vai me fazer mudar"; "Você tem que me aceitar como sou". Na minha opinião, estas expressões prontas escondem uma postura de pessoas acomodadas, sem expectativas, desmotivadas, ou seja, no sentido popular, está de "saco cheio".

Vivemos a transformação, ou, a mudança, desde nossa concepção; a todo momento nosso organismo se renova. Essa renovação também consiste na maneira de pensar, na maneira de se portar, na maneira de ver, na maneira de sentir, na maneira de ouvir, enfim, na maneira de ser. Cada momento em nossa vida é uma fase: fase em que vivíamos com aqueles colegas do bairro; fase em que trabalhamos em tal empresa; fase em que estudamos naquela faculdade; fase em que gozamos daquelas férias e, entre outros. Em cada fase, nos relacionamos com pessoas que nos marcaram deixando algo bom ou mau; vivemos em lugares que deixaram saudades ou nos deixaram traumas; participamos de acontecimentos que nos deram glórias ou vergonha.

Todos esses eventos são passíveis de nossa tranformação, desde que aceitemos tal. Quando não aceitamos mudanças, decretamos uma alienação temporal e espacial; queremos viver num ciclo perene daquela mesma etapa em que nos encontramos, revivendo constantemente aquela situação em que nos encontramos favoráveis e, fingimos que o mundo não mudou, que os valores, as ideias, o comportamento são os mesmos.

Estas pessoas interrompem esse processo natural de transformação, a fim de que somente o mundo externo se transforme para ela.

Pense num indivíduo sentado num trono, onde que ele só vê, ouve, cheira, sente ou degusta (5 sentidos) aquilo que está ao seu redor, pois, não quer levantar seu corpo, pesado pela estagnação do sedentarismo. Não "DESTRANFORMA" e nem TRANSFORMA, fica estático, quase se tornando um corpo meramente vegetativo.Dentro de uma rotina há a possiblidade de sua constante transformação. Parece paradoxal. Como posso mudar uma rotina dentro da própria rotina? O conceito rotina significa realizar algo da mesma maneira, mecanicamente. Se transformo, ou mudo uma rotina, logo essa rotina deixa de ser rotina. Parece ambíguo. Nós humanos não podemos ter uma postura de máquinas, aparelhos ou equipamentos que realizam todo dia a mesma ação.

Onde está o problema? Está na repetição do fazer ou na postura que se tem perante esta repetição? É uma postura acomodada ou um postura que enxerga além daquilo que é rotineiro?Acredito naquilo que faço? Quero aperfeiçoar o que faço? Procuro me atualizar sempre?

O fato é que na maioria das vezes, tudo depende do seu posicionamento perante as situações
Ouvi uma mensagem chamada, "A vida é um trem que passa", na qual, falava sobre a eterna mudança que passamos em nossa vida, onde estamos sempre em contínua mudança de estações. No entanto, para que esta estação lhe proporcione transformações depende como olha para as pessoas que estão viajando, que bagagens você carrega, qual o itinerário do seu bilhete de viagem, entre outras coisas afins. Se nosso olhar para essas coisas não alcança nada mais daquilo que você vê; se você não consegue enxergar possibilidades, novas expectativas, transformações e realizações, sua viagem pode ser para o local mais exótico ou incrível, ela se tornará rotineira.

A mudança custa concentração, recomeço, dedicação, fé e muitas vezes provoca frustação. Às vezes, essa transformação é arriscar um tiro no escuro. Quando nos colocamos a essa mutação, muitas vezes, quebramos paradigmas, valores. Tudo isso custa energia, e segundo a física, a energia não pode ser criada e nem destruída, somente transformada.

Vamos transformar nossa energia (leitura, raciocínio, dedicação, persistência, trabalho, planejamento etc) em Sucesso; Bons resultados; Conhecimento; Realização ...